Escritório de Fotografia
Cerca de 2.500 mulheres de mais de 130 diferentes povos indígenas, representando todas as regiões do Brasil, reuniram-se em Brasília durante quatro dias em agosto de 2019 para realização do 1º Fórum e 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, com a temárica “Território: nosso corpo, nosso espírito”.
Documento final do encontro:
http://apib.info/2019/08/15/documento-final-marcha-das-mulheres-indigenas-territorio-nosso-corpo-nosso-espirito/
Indígenas do povo Karajás se aquecem ao nascer do sol, no acampamento da 1a. Marcha das Mulheres Indígenas.
Merlane Tiriyó, do Amapá, e Inara Satere-Mawé, do Amazonas, fazem parte da AMB – Articulação Mulheres Brasileiras
113 povos de todos os estados do Brasil ocuparam Brasília durante a 1a. Marcha das Mulheres Indígenas
Sonia Guajajara e Marcilene Guajajara cantam ao iniciar a participação das mulheres indígenas na Sessão Solene em homenagem a Marcha das Margaridas — com Sonia Bone Guajajara em Câmara dos Deputados.
Sônia Guajajara saúda as mulheres indigenas presentes na galeria do plenário da Câmara dos Deputados durante Sessão Solene em homenagem à Marcha das Margaridas — com Sonia Bone Guajajara em Câmara dos Deputados.
Dezenas de mulheres indígenas participam da Sessão Solene em homenagem à Marcha das Margaridas — em Câmara dos Deputados.
Cunllunh Teor, do povo Xoklem, de Santa Catarina, está feliz em participar da 1a. Marcha das Mulheres Indígenas
e ocupar a Casa do Povo durante a Sessão Solene em homenagem à Marcha das Margaridas — em Câmara dos Deputados.
Tsitsina, liderança Xavante, integrante da Rede de Juventude Indígena (Rejuind), acompanha a luta indígena há cerca de 10 anos, desde quando cursava faculdade
de Serviço Social, no MT, dando continuidade durante o período do mestrado em Desenvolvimento Sustentável pela UnB, em Brasília. Filha do primeiro
deputado federal indígena eleito, Mario Juruna, TsiTsina recentemente representou os povos brasileiros no “Fórum Permanente sobre Questões Indígenas” nas Nações Unidas, em Nova York.
Tuíra, guerreira kayapó, também está presente na Primeira Marcha das Mulheres Indígenas, em Brasília. Há exatamente 30 anos, Tuíra realizou um ato simbólico que rodou o mundo.
Durante uma audiência pública em Altamira, no Pará, para debater os efeitos da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (na época denominada Kararao),
ela encostou o seu facão no rosto do presidente da Eletronorte, dizendo que a usina afogaria os filhos da Terra. Um ato que conseguiu adiar cerca de 20 anos a sua construção.
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